O uso inapropriado dos recursos naturais nas regiões tropicais tem resultado em uma alta degradação ambiental. Os modelos de desenvolvimento rural que tem por base a importação de tecnologia (proveniente dos países ditos desenvolvidos) que incluem os famosos e famigerados Agrotóxicos vêm contribuindo em grande medida para degradação socioambiental dos trópicos. As Universidades brasileiras têm colaborado de maneira significativa para a consolidação desse desastroso modelo de desenvolvimento rural que se baseia na suposição de que os agricultores familiares (camponeses) precisam ser retirados do hipotético atraso que se encontram e que necessitam ser ultrapassados para que os caminhos da modernização sejam abertos. Nesse sentido, os profissionais formados nas universidades são ensinados a difundir um modelo de produção do "Agronegócio" que prega o uso intensivo de agrotóxicos, adubos sintéticos, maquinários agrícolas e a redução da mão de obra, em detrimento do respeito e valorização do modo de vida e o modo de produção dos pequenos agricultores. Exemplo dos resultados gerados após décadas de adoção deste modelo no Brasil são os problemas sociais no campo e na cidade, além dos ambientais, culturais, alimentares e de saúde de agricultores e consumidores.Preocupados com as consequências do modelo do "Agronegócio", difundido nas Universidades brasileiras incluindo a Universidade Federal Rural da Amazônia - UFRA - e sabendo da existência de outras formas de produção agrícola que priorizam a produção de alimentos saudáveis livres de agrotóxicos, capazes de manter os agricultores no campo com qualidade, gerando renda e superando graves problemas sócio-ambientais, surgiu a Associação Agroecológica IARA. Formado inicialmente por estudantes de graduação dos cursos de ciências agrárias, hoje o Iara, além de manter suas bases estudantis, conta com a participação de Engenheiros Agrônomos e Florestais, Zootecnistas e estudantes de Mestrado que tem o objetivo de somar na construção de práticas e princípios da Agroecologia, no conjunto de seus fundamentos e difundi-la no interior da Ufra e da sociedade, contribuindo na formação de profissionais que se preocupem com as consequências degradantes do Agroenegócio.Para atingir esse objetivo, o IARA vem construindo uma série de ferramentas pedagógicas como o Pólo de Agroecologia na Ufra; a apresentação de vídeos no CINIARA; construção de seminários, mini-cursos, debates e palestras; participação em cursos e eventos; vivências e visitas às propriedades de agricultores que praticam a Agroecologia; e mais recentemente intensificamos nossas ações fora da Universidade, tentando contribuir e instruir-se ao mesmo tempo sobre a temática agroecológica.
Saudações Agroecológicas!!!
Saudações Agroecológicas!!!
Isso! Agora sim finalizei meu Ponto de interrogação sobre o Grupo Agroecológico Iara. Definitivamente, quero ajudar a difundir essa filosofia de vida.
ResponderExcluirParabéns Iara, Juntos vocês conseguiram mudar mais uma pessoa.
Não parem..."uma viagem de mil milhas começa com um único passo" (LAO-TSE)
Contem comigo...
anderson@zootecnista.com.br
Ahoo Irmão de Luta!
ResponderExcluirQue brotem em nossos jardins sonhadores que comungam de nossa luta!
"Essa é a família, essa é a unidade, isso é celebração, isso é sagrado!"
Aninha
No Próximo Fim de semana (06 e 07 de junho) O Grupo Agroecológico Iara estará fornecendo palestras e oficinas no município de Salvaterra.
ResponderExcluirAbraços... xD
Iara multiplicando sua filosofia.
ResponderExcluirNosso trabalho em Salvaterra (Marajó) foi muito satisfatório. Uma verdadeira troca de aprendizados, em cada vivência nos fortalecemos e expandimos nossos laços de luta agroecológica!
Obrigada pela oportunidade moçada de Salvaterra!
Até a próxima vivência